Eu não gosto de ir pra cinema. Não gosto; acho trabalhoso; você não fica a vontade; depende da bondade da sua bexiga se quiser assistir o filme inteiro; precisa rezar pra não compartilhar uma sessão de filme com emos tagarelas e adolescentes inseguros, que quando estão em bando, gostam de fazer baderna pra disfarçar a raiva que eles têm de como suas vidas são monótonas quando estão sozinhos.
Porém, mesmo assim minha irmã me convenceu a sair de casa 9 da noite de uma quinta feira pra assistir “Esquadrão Classe-A” no shopping. Saí de casa meio sem expectativa, pois eu já havia assistido o trailer do filme, e meio que achei que fosse cheio de baboseira, afinal, nunca tinha ouvido falar da série que deu origem ao longa-metragem. Acontece que eu estava errado desde o início. Fazia tempo que não saía de uma sala de cinema TÃO satisfeito.
Como já disse anteriormente, “Esquadrão Classe-A” se trata de um filme baseado numa série dos anos 80, mas não farei nenhuma comparação com os dois, deixando claro apenas que os personagens principais tiveram suas características devidamente respeitadas, como é mostrado logo de cara no longa, exibindo uma história de origem para apresentação dos quatro principais.
Tudo começa quando o coronel Hannibal Smith (Liam Neeson) escapa de um galpão rodeado de contrabandistas e cachorros grandes e famintos. Ao correr pelo deserto, ele se depara com Bosco B.A. Barracus (Quinton Jackson) dirigindo. Hannibal então para o carro, e percebe que ambos compartilham do mesmo passado, como Rangers. Apressam-se então para resgatar “Cara de pau” (Bradley Cooper), o terceiro integrante da equipe. E através de eventos rápidos e sem pausa, eles encontram o quarto e último integrante do A-Team, o maluco Murdock (Sharlto Copley).
Após uma missão de resgate, os 4 são traídos e presos, acusados de terem roubado as placas de impressão de moedas e pelo assassinato de um general. Hannibal, com sua inteligência sobre humana, arquiteta meios de conseguir informações sobre o grupo Floresta Negra, liderado por Pike (Brian Bloom), que ele sabe ter armado o plano que os trancafiou.
Após conseguir fugir da prisão com a ajuda do agente da CIA, Lynch (Patrick Wilson), o Esquadrão tenta limpar seu nome, indo atrás do grupo traidor, a fim de conseguir vingança e provas o suficiente para não precisar mais fugir da polícia.
O filme conta com cenas de ação de tirar sua calma, onde são mostradas as características de cada um durante as batalhas. Os personagens são carismáticos e equilibrados, cada um com suas qualidades e defeitos. Bosco, por exemplo, adquire um medo incontrolável de andar em qualquer veículo aéreo dirigido por Murdock, então de vez em vez eles precisam dopá-lo para uma viagem tranqüila.
O longa também conta com cenas absurdas, como quando estão fugindo das autoridades logo depois de tirar Murdock do manicômio, e eles pegam um avião para escapar. O avião é então abatido por caças, mas antes que a explosão e os destroços possam acertar qualquer um deles, o esquadrão já havia entrado em um tanque de guerra a bordo, e começa a cair do céu dentro da máquina. “Cara de pau” não se intimida, e com o tanque em queda livre, toma posse da metralhadora potente para destruir o outro caça que os persegue.
Os diálogos são repletos de tiradas sarcásticas e piadas irônicas, mostrando o lado humorístico do filme. O desespero de Bosco ao acordar da dopagem dentro do avião é hilário! Principalmente quando eles percebem que não estão em um avião voando, e sim num tanque em queda livre.
Cada personagem se destaca com louvor no filme: Hannibal, o líder da equipe, gênio, sempre usa sua célebre frase “Eu adoro quando um plano da certo!”, toda vez que suas idéias mirabolantes funcionam; “Cara de pau”, extrovertido, galanteador, segue os passos de Hannibal, e colabora para o desfecho da história; Bosco, tipo um Severino quebra-galho, está em qualquer situação resolvendo do jeito que dá; Murdock, o maluco, pilotando aeronaves com perfeição, e criando diálogos e discussões inusitadas.
Enfim, muita gente que assiste a série não gostou do filme, devido a história conter algumas incoerências, as batalhas serem absurdas e a falta de atuação de alguns personagens. Eu, particularmente, adorei o filme. Fui ao cinema com intuito de diversão e entretenimento, e saí com minhas expectativas EXTREMAMENTE superadas. O filme vale MUITO a pena.
Graande Vinícius Fleury, quanto tempo hein?
ResponderExcluirProcurando por antigos amigos via orkut, dei uma passada pelo teu perfil e resolvi conferir o teu blog e descobri mais um amigo "escritor" que a infância escondeu por aí.
Como anda a vida?
Espero resposta.
PS. Lembras de mim? Haha.
Abraaços!
Renan: Porra, pode crer! Como estás cara?
ResponderExcluirO foda é que pegaste o texto mais simples dessa porra... Confere do lado direito do blog, um quadro com os melhores textos, vais gostar!
Forte abraço cara!