domingo, 15 de agosto de 2010

Vida de troll!


Com certeza você já ouviu seu pai/mãe, ao olhar para uma criança, dizer: “Ixi, esse tem cara de ser perigosíssimo!”. E o pior de tudo é que, ao olhar para o moleque bostelento, você ainda pensa: “Realmente, esse porra tem cara de que da um trabalho...”. E eu acho isso muito bom! Todo mundo tem que viver o máximo de cada época de sua vida. Eu vivi, e lembro-me perfeitamente de uma história fantástica!

Devia ser algo em torno de 2001 ~ 2003, não me lembro ao certo a data. Havia acabado de me mudar para Belém do Pará. Minha irmã, que é alguns anos mais velha, e eu decidimos (quando digo isso, digo “nossos pais decidiram”) fazer inglês juntos, começando no mesmo nível, no mesmo curso, na mesma sala. Logo nos matriculamos e as aulas começaram.

Começou o curso e logo fiz amizades. Mas quem eu realmente lembro são os gêmeos, Breno e Bruno. Eu, como em tudo na minha vida, era o mais novo da classe. Isso não atrapalhava meu aprendizado, muito menos meu relacionamento com o resto da turma. E a vida foi levando.

Num belo dia, porém, o professor (pra variar) se atrasou para a aula. Cheguei cedo, e, junto com o resto da turma, estava entediado. Pra vocês entenderem, o curso ficava num prédio simples, bem de frente pra rua. E a minha sala ficava no terceiro andar, também de frente pra rua. Ou seja, a janela da minha sala dava pra calçada onde os pedestres andavam, do lado da pista.

Eu, com minha mente FILHA DA PUTA de troll, tive uma idéia brilhante: fui no banheiro e peguei o rolo de papel higiênico mais cheio que vi. Comecei a enrolar papel, até ficar uma bola do tamanho de uma bola de futebol. Peguei aquela arte então, e molhei na água. Ficou uma bola de papel molhado e pesado do tamanho de uma cabeça humana.

Voltei pra sala, feliz da vida, com minha arma de sujar qualquer coisa. Contei pro pessoal qual era o maior objetivo agora: tentar jogar num carro em movimento pela janela (sim, eu era muito sem noção). Galera foi à loucura com a possibilidade de fazer alguma coisa fora dos seus cotidianos monótonos. Tratamos de nos esgueirar pela janela peliculada da sala que dava pra rua.

Aquele que tinha maior unha foi encarregado de fazer um pequeno rasgo na película, assim poderíamos observar sem que os outros de fora nos observassem. Do alto do terceiro andar do prédio, tivemos uma imensa sorte. Um carro estava estacionado BEM EM FRENTE o curso (sim, ninguém tinha noção naquela porra)!
Foi muito rápido: abrimos a janela, eu peguei a bola de papel molhado, e soltei em direção ao capô do carro. Ouvimos um estampido forte e bem real! Tava com cara que tinha amassado. Olhamos pelo buraquinho, e a cena foi linda: O capô do carro parecia uma tela de pintura, e a bola de papel molhado, ao bater, se esticou pelo capô, formando tipo uma estrela, cobrindo todo o metal!

Um exemplo feito no paint aqui:

CARRO NORMAL

CARRO SUJO


Todo mundo se cagando de rir, olhando pelo buraquinho, quando o melhor de tudo acontece: um cara sai de DENTRO do carro. Ele saiu, cautelosamente, olhando para o capô, completamente abismado com aquilo. Pegou no papel pra ver que porra que era (talvez tenha passado pela mente dele ser um cocô de pássaro gigante). Logo em seguida olhou para cima, tentando encontrar a origem daquele presente de grego.

Enquanto isso, nós nos espocávamos de rir daquilo. Minha imaginação fértil não me deixava parar de rir, pois só pensava na situação do cara: ele tava de boa, estacionado, provavelmente ouvindo uma rádio, esperando seu filho sair do curso. De repente, algo que parecia ser um ovo cinza de avestruz, cai no capô do carro fazendo um barulho altíssimo. Então, ele sai do carro, olha desconfiado para o bagulho, e em seguida olha pra cima, sem ver absolutamente NADA fora do normal.

O cara ficou do lado do carro olhando pra cima uns 5 minutos direto, sem saber o que pensar. Enquanto isso, a gente simplesmente não parava de rir da situação do cara. E isso ficou tão marcado, e tão engraçado pra mim, que estou escrevendo esse texto gargalhando, errando todas as palavras e voltando pra corrigir. Muito bom!

E é esse tipo de coisa que vale a pena na vida! Temos que fazer besteiras de vez em quando, temos que construir momentos únicos para que um dia, como hoje, possamos contar nossas experiências, sempre com um sorriso maravilhoso estampado no rosto! E você, quer contar sua experiência? Mande para o e-mail do blog, do lado direito da tela. A melhor história vai ser publicada no Livro Mecânico.



5 comentários:

  1. Não vou contar nenhuma história de troll minha só pq tu queres que eu conte, entao nao digo nada pra te trollar. xD

    Mas tu pegaste o espírito da coisa desde pequeno.
    ;)

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  2. ahuahuahuahua

    fiz uma parada parecida, mas foi uma bola de barro (é sério, trollei msm), mas tb a bola num fico tão grande. foi mor adrena, mas no final eu apanhei de gato morto, até ele miar.

    AHUHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHUAHUAHUA

    eu faria de navo

    AHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHUAHUAHUAHU

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  3. eu já dei uma tapetada, e foi com certeza uma das coisas mais escrotas que já fiz na vida...

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