Médico também erra... e feio!

Estamos em clima de copa do mundo, todo o Brasil torcendo por mais uma estrela acima do escudo da seleção nas nossas camisas, querendo novamente nos distanciar das outras nações (principalmente os italianos, aqueles safados, não tem o que fazer... ora porra...). Porém, jogos de futebol, sendo em copa do mundo ou não, compartilham de um problema muito grande: a característica humana de errar.

Os juízes de futebol (ou árbitro, como queira) são detentores das piores mães de todos os tempos. Nunca vi uma progenitora ser tão mal vista aos olhos da população futebolística quanto a mãe de um juiz. A principal causa dos milhares de xingamentos está concentrada nos erros (as vezes é roubo mesmo) dos árbitros durante partidas de futebol, afinal, eles também são seres humanos (muitas vezes são chamados de monstros também).

O grande problema é que esse tipo de característica não se aplica somente a juízes de futebol. Existe outra profissão onde erros são vistos com mais ódio e rancor do que uma bola entrar no gol por 2 segundos e não ser marcado placar. Estou falando da medicina. Profissionais que estudam para (teoricamente) garantir nossa segurança. E você, deixaria sua vida nas mãos de um rapaz de branco? Não, não estou falando do boto.

Que pai nunca sonhou que seu filho se tornasse um grande médico? Aquele profissional que as pessoas têm como a cultura de adorar? Aquele homem que todos os pais sonham que se case com suas filhas? Os médicos são cultuados de diferentes formas ao redor do planeta, mas todas com o mesmo significado: eles são fodas.

Eu acho essa puxação de saco totalmente desnecessária. O guerreiro me passa no mínimo 10 anos estudando, e quando começa a trabalhar, as pessoas o veneram como se fosse um Deus. Porra, o cara passou DEZ ANOS estudando, o mínimo que ele podia fazer era se tornar um médico útil! Eu o veneraria se ele só tivesse feito um intensivão de 6 meses daquela faculdade ali da esquina, e ter o mesmo desempenho que os outros. Isso sim é motivo para aplausos.

O problema é que, mesmo assim, esses “deuses” ainda cometem cada erro, que eu vou te contar... E vou expor alguns desses erros pra vocês, afinal, o principal motivo de eu escrever esse texto é esse. Fiquei pasmo com alguns que pesquisei, e isso só reforça mais a minha idéia de que um homem médico pra mim tem a mesma importância que um escrivão, seja lá que porra que o profissional dessa área faça.

O PRESENTINHO

Vou começar com o mais leve: Certa vez, um rapaz chamado Donald Church foi diagnosticado com um tumor. Sem pestanejar, se dirigiu ao hospital, onde fez uma cirurgia, que foi um “sucesso”. Acontece que os médicos simplesmente se esqueceram, e deixaram no abdômen do rapaz um retrator (que eu não sei nem pra que serve) de 13 polegadas! Olha que bacana! Por sorte (dos médicos), conseguiram remover o objeto antes que causasse qualquer problema grave. Ah, quase esqueci: o hospital foi obrigado a indenizar o “homem de ferro” com 97 mil doletas.

ANTES SACI DO QUE NADA

Esse aqui é um pouco (um pouco porra nenhuma, é MUITO) pior. Willie King tinha duas pernas (sabe o Saci? É tipo o Saci, só que com duas pernas). Os médicos deveriam amputar uma delas. Simples, não? Aparentemente, para os grande deuses da medicina, não. Os guerreiros simplesmente amputaram a porra da perna errada! Perder uma perna já é ruim, imagine duas! O cirurgião foi suspenso por seis meses e obrigado a pagar uma multa de 10 mil (que não é porra nenhuma pra um médico). E o guerreiro sem perna? Ganhou uma indenização de 900 mil mesmo...

A PIOR EXPERIÊNCIA DE DOR

Este aqui eu considero o pior, devido a minha aversão a dor (quem gosta se sentir dor? Nenhum integrante do Jackass lê meu blog mesmo...). Sherman Sizemore foi vítima do que os experts chamam de “anestesia consciente”, e dizem acontecer com 20 a 40 mil pacientes nos EUA por ano. Consiste em simplesmente, após uma anestesia mal aplicada, o paciente sentir qualquer dor, pressão ou desconforto causado durante a cirurgia. A internação de Sherman consistia em uma cirurgia exploratória no abdômen devido a uma dor desconhecida.

Eu não imagino o tamanho da dor que ele sentiu durante todo o procedimento. Os médicos e sua família falam que se tratava de uma dor excruciante, inimaginável a qualquer um de nós. Sentir cada corte de bisturi, cara toque, cara pressão. Sherman ficou tão traumatizado, que simplesmente não conseguia dormir, ficar sozinho, e achava que todos o queriam morto.  Duas semanas depois do ocorrido, Sizemore se matou. E ele não tinha nenhum histórico de problemas psicológicos antes disso.

Cada história que leio sobre esse tipo de coisa, me faz ter mais repulsa por médicos pomposos que exigem total respeito. Respeito não é automático, é merecido. Se você for um bom médico, vou recomendá-lo. Se você tiver doutorado, chamá-lo-ei de doutor. Enquanto isso fique sentadinho prescrevendo tylenol pra moleque bostelento.